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Homem que pedia dinheiro em missas para ajudar no tratamento de câncer do filho é investigado por estelionato


Um homem que pedia dinheiro durante missas em igrejas de Londrina e de outras cidades da região norte do Paraná, alegando ajuda para o tratamento de câncer do filho de três anos, é investigado por estelionato. Segundo a Polícia Civil, a história era mentira.Um vídeo mostra que o homem agindo em na Igreja Matriz de Cambé. A missa seguia normalmente, até que o padre foi interrompido pelo suspeito, que ficou de pé e contou para todos na igreja que precisava de ajuda para o filho.“A minha esperança é tirar meu filho da cadeira de rodas. Aquele que sentir no coração e quiser ajudar”, diz o investigado em um trecho do vídeo.O pedido foi feito no fim da celebração e muita gente se sensibilizou e ajudou. Só depois descobriram que tudo passava de uma grande mentira.Para o padre Daniel, da Igreja Matriz de Cambé, nem o ambiente sagrado está sendo respeitado.“Em nome do ter, ou em nome de se sobressair de alguma forma, ganhar um lucro em cima disso. Não estão nem respeitando mais o ambiente sagrado”, afirmou.Na Delegacia de Cambé, as investigações já identificaram o homem: é Leandro Ednei Martins da Silva, de 40 anos, que segue sendo procurado e deve responder por estelionato, segundo o delegado Roberto Fernandes de Lima.“A ex-esposa dele também está brava, porque ele utilizou o nome da criança. Então, o nome da criança, em tese, seria o nome verdade. Essa senhora está sendo procurada pelas pessoas, então ela fala que a criança está sadia e não tem nada disso [de doença]”, informou Lima.Com a repercussão, outros casos apareceram. No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Londrina, o padre Evandro disse que, um mês atrás, o mesmo homem contou a história na igreja, e que outras paróquias também já relataram visitas do suspeito.“A igreja ela tem um histórico de uma organização para fazer o bem. Então a gente procura conhecer melhor a história, visitar, e acompanhar da melhor forma para que não seja algo que nós sejamos prejudicados e ao mesmo tempo não incentive esse tipo de prática”, disse o padre Evandro.A história mexeu com fiéis e padres. Mas o ato de ajudar as pessoas não deve mudar nas igrejas da região.“Jamais que a gente vai se negar a ajudar e ouvir a dor do outro”, declarou o padre Daniel, de Cambé.Fonte/Foto: G1

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